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Em fevereiro de 2014 foi aprovado o projeto do Marco Civil da Internet pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que propõe, entre outras medidas, a obrigatoriedade do armazenamento de dados em data centers brasileiros. Um dos maiores centros de armazenamento de dados do Rio de Janeiro é o data center da Alog, em Del Castilho, o qual possui a única certificação que afere o grau da infraestrutura de armazenamento e energia dessa instituição, Certificação Tier III. O data center Alog possui 1.200 racks, ou seja, espaços para encaixar servidores, o que segundo o jornal O GLobo (31/03/2014) equivale à capacidade de armazenamento traduzida em músicas no formato MP3 para a realização de cerca de 11 milhões de festivais Rock in Rio pelo mundo. Os servidores dentro de espaços modulares, com prateleiras de equipamentos, possuem temperatura entre 18 e 21 graus. Essa nova realidade impacta o Marketing e a Publicidade digitais, no sentido de que a velocidade e a quantidade da transmissão de informações (a mercadoria de nosso tempo), na forma Machine-to-Machine (M2M), necessitam cada vez mais de data centers pelo mundo. Além disso, a logística e a segurança dos dados armazenados, tratados e distribuídos é iminente; algo em torno de 24,5 milhões de toneladas (O GLOBO, 31/03/2014). Daí a importância do projeto Marco Civil na Internet. No México, por exemplo,  o Instituto Federal de Telecomunicações (IFT) anunciou em março de 2014 pedidos e restrições de preços para as principais  companhias de Telecomunicações e Mídia na América Latina, como a América Móvil e a Rede Televisa de Televisão, ampliando a concorrência e a redução da participação de mercado desses grupos, esperando o investimento maior na criação de novas emissoras. Já na Inglaterra, o jornal The Guardian anunciou que sua editora norte-americana Janine Gibson assumirá o site Guardian.com no Reino Unido, após ter feito diversas reportagens sobre Edward Snowden denunciando a espionagem eletrônica de dados da NSA, uma Agência Nacional de Segurança norte-americana. O jornal britânico The Guardian passa, então, por um período de transição e expansão global com base na experiência da sucursal norte-americana do meio com a Publicidade online (O GLOBO, 22/03/2014). Em recente pesquisa o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE, 2014) revela que o jornal foi apontado como o veículo mais confiável para os brasileiros, a televisão é o meio de preferência, a web consome mais tempo, o Rio de Janeiro lidera o quantitativo da leitura de jornais e a renda influencia no acesso à internet - 53% da população ainda não tem acesso à internet, mas 77% dos jovens utilizam redes sociais e, quanto maior a renda, maior o acesso. Segundo Thomas Traumann, ministro de Comunicação Social, a Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 - Hábitos de Consumo de Mídia Pela População Brasileira (O GLOBO, 08/03/2014) revela que enquanto a internet é utilizada por um número maior de usuários, ela não é considerada confiável, já o jornal impresso é utilizado por menos leitores e mantém sua credibilidade história, o que pode significar mais mercado para entretenimento, mobile marketing e webadvertising.

Fonte: http://glo.bo/1dAtpbM

Sobre o Marco Civil da Internet, Mídia e Telecomunicações

 

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